Seus olhos
transitavam tranquilamente, mirou o olhar incrédula , mal podiam crê, e como
súbito acordar piscou para saber se era real, a boca secou, a testa franziu, um
arrepio subiu pela espinha.
Preferiria que lhe cortasse o coração, que afogasse no amargo
do sangue do que lhe tirassem a razão, a imprudência lhe era tolerável mas a
loucura não, dali queria desintegrar se, escorrer por um caminho seguro e
esquecer.
O calor do seu corpo era percebível ao talher, se pudesse
reclamaria, o doce sabor da sobremesa, não lhe afetava o paladar, estava em
outro plano.
Astutamente lhe pôs por trás daquele que manipulou situações
e garfou-lhe os dentes do talher em seu pescoço, esperando a morte eminente do
maldito declarado, trêmula e firme.
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