segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O meu castelo é assim,
Escondido dos olhos alheiros,
E de dores duradouras
Sem curas imediatas.
Situado em local distante
Onde nada alcança.
E ao entardecer
Pode-se sentir o vento forte,
Ouço ruídos, vozes
Vivo lá a anos,
Descobri que são súplicas,
No caminho desvendado há rosas,
Pétalas despedaçadas por todos os lados,
E na medida que ando
posso ouvir o som delas
Sendo esmagadas
Entre meus pés e o chão,
Mas não posso parar,
Finjo que não as vejo,
Pois a curiosidade
De saber o que estava além me atraí.
E entre as brancas paredes frias
Eu caminhei, caminho e caminharei.
Até desvendar o que meu subconsciente alerta 
e não consigo discernir. 

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